Tenho andado a interrogar-me, mas afinal, a coisa já vem de longe. A subida do custo de vida, dos bens primários de tudo enfim… a tentativa feroz com que o primeiro ministro nos quer ver de tanga ou sem ela, não é de agora. É um objectivo antigo, obsessivo e doentio do primeiro ministro. Senão, vejamos o que agora veio publicado no Diário de Notícias do passado Domingo dia 20 de Abril:
19 de Abril de 1988. Um jovem deputado do PS pede a palavra no plenário da Assembleia da República. Vai fazer o seu primeiro discurso sobre uma questão nacional (meses antes tinha falado sobre questões orçamentais relativas ao seu círculo eleitoral). O que estava em causa era um projecto-lei dos "Verdes" legalizando a possibilidade da prática do nudismo.
Disse o jovem deputado que "esta prática tem tido um enorme desenvolvimento na Europa e no mundo" dado o "progressivo reconhecimento" das suas "vantagens para a saúde física e mental" e para um "desejável equilíbrio emocional". Além do mais "liberta" as "mentalidades de complexos de moral sexual retrógradas e bloqueadoras".
E, como se isso não bastasse, "acentua a unidade rica e perfeita do corpo e do espírito". Algo, enfim, só ao alcance de pessoas com "elevada consciência cívica e ecológica".
Por causa deste discurso, o jovem deputado em causa - José Sócrates, de seu nome - foi notícia em todos os jornais. O projecto dos "Verdes" que defendera em nome do PS tinha conseguido vencer as resistências da maioria PSD. Foi aprovado. Um dia histórico para o naturismo nacional, ao qual o actual primeiro-ministro viu o seu nome associado, do lado dos que ganharam.
Como fica demonstrado, é apenas a perseguição de um sonho antigo. Ver todo o País evoluído e «em unidade rica e perfeita do corpo com o espírito». Como sou ignorante... pensava que era MISÉRIA.
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Quando Sócrates defendeu o nudismo
19 de Abril de 1988. Um jovem deputado do PS pede a palavra no plenário da Assembleia da República. Vai fazer o seu primeiro discurso sobre uma questão nacional (meses antes tinha falado sobre questões orçamentais relativas ao seu círculo eleitoral). O que estava em causa era um projecto-lei dos "Verdes" legalizando a possibilidade da prática do nudismo.
Disse o jovem deputado que "esta prática tem tido um enorme desenvolvimento na Europa e no mundo" dado o "progressivo reconhecimento" das suas "vantagens para a saúde física e mental" e para um "desejável equilíbrio emocional". Além do mais "liberta" as "mentalidades de complexos de moral sexual retrógradas e bloqueadoras".
E, como se isso não bastasse, "acentua a unidade rica e perfeita do corpo e do espírito". Algo, enfim, só ao alcance de pessoas com "elevada consciência cívica e ecológica".
Por causa deste discurso, o jovem deputado em causa - José Sócrates, de seu nome - foi notícia em todos os jornais. O projecto dos "Verdes" que defendera em nome do PS tinha conseguido vencer as resistências da maioria PSD. Foi aprovado. Um dia histórico para o naturismo nacional, ao qual o actual primeiro-ministro viu o seu nome associado, do lado dos que ganharam.
Como fica demonstrado, é apenas a perseguição de um sonho antigo. Ver todo o País evoluído e «em unidade rica e perfeita do corpo com o espírito». Como sou ignorante... pensava que era MISÉRIA.
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