Uma pedreira, tem muita pedra. O sr Jorge, é vazio... não passa de um Calhau.
As afirmações do sr.Calhau, não me deixam de surpreender... o homem não tem a mínima noção do que diz. Já nos vamos habituando às suas declarações, no mínimo pouco inteligentes, a roçar a diarreia verborreica e alucinada. Quando lhe perguntam pela greve de professores, responde todo contente que houve escolas abertas (o sr Calhau, mostra desconhecer o funcionamento das mesmas, ignorando que o universo escolar, se compõe também de Alunos (a razão principal da Escola), pessoal Administrativo e Auxiliar, que não estavam em greve... lembra? -Logo, estavam nos seus locais de trabalho; para além dos ditos professores, há mais gente a trabalhar nas escolas).
Francamente, que o seu ministério queira transformar todos os Professores em Auxiliares de Acção Educativa, para além de mais uma anedota de gosto duvidoso, mas apoiada pela sua ministra e por este governo incompetente, não passa disso mesmo: «Uma Anedota».
Agora, parece desconhecer uma "coisita" que parece não ser muito importante para ele mas que foi imposta pelo mesmo ministério, com desrespeito por toda uma classe profissional, o «Estatuto da Carreira Docente». As penalisações que agora brilhantemente referiu ou com as quais ameaçou, para além de serem mais uma chalaça a que este sr nos habituou, não constam do referido Estatuto; o mesmo que ajudou a parir, cuja mãe é a ministra e o pai o tal sr que tira cursos ao domingo. No fundo, não estou muito surpreso, pois parece ser prática dentro deste grupo de pessoas que estão na governação do país, desconhecer o que eles próprios fazem. Dúvidas? Não se esqueçam do tal sr. que fumava nos aviões mais o seu séquito, depois de fazer e mandar publicar a lei do tabaco, que afinal... pasme-se... DESCONHECIA!!!
Para os mais distraídos, passo a transcrever as ditas declarações do sr Calhau, publicadas em orgãos de informação:
Diário de Notícias - on-line 6Jan09
Ministério ameaça professores com processos
PEDRO VILELA MARQUES
Educação. No dia em que foi publicado o decreto que simplifica a avaliação do desempenho, o Governo avisou que o processo tem mesmo de avançar. Agora, os avaliadores que não o apliquem podem ser substituídos e os avaliados que não realizem a sua auto-avaliação podem ser punidos nas escolas.
Os professores que não realizem a sua auto-avaliação podem ser alvos de processos disciplinares, revelou ao DN o secretário de Estado adjunto e da Educação. Jorge Pedreira frisa assim que os docentes que rejeitem ser avaliados podem não só ser prejudicados em termos de progressão da carreira mas também alvo de inquéritos. Durante o dia de ontem, em que foi publicado em Diário da República o decreto que simplifica a avaliação do desempenho, o secretário de Estado avisou que os avaliadores podem ser demitidos dos cargos caso não façam avançar o processo.
As escolas têm agora, desde ontem, 10 dias para afixar o calendário da avaliação - prazo em que os conselhos executivos são obrigados a informar se os seus professores querem ser avaliados na componente lectiva, por um professor da sua área disciplinar, ou se querem repensar os seus objectivos individuais, depois da apresentação das simplificações do processo. "E não nos passa pela cabeça que quem tem a obrigação de fazer avançar a avaliação não o faça", voltou ontem a referir Jorge Pedreira. E, caso os prazos não sejam respeitados, os avaliadores ficam em risco. "O Diário da República 2/2008 determina que a não aplicação do sistema de avaliação de desempenho do pessoal docente por razões imputáveis aos avaliadores determina a cessação das respectivas funções."
O mesmo decreto regulamentar dita que "constitui dever do docente proceder à respectiva auto-avaliação como garantia do envolvimento activo e responsabilização no processo avaliativo".
Legislação utilizada agora pelo Governo para recordar que os professores podem ser punidos disciplinarmente se não preencherem a ficha de auto-avaliação.
As declarações de Jorge Pedreira seguiram-se a uma reunião entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical, na qual as duas partes decidiram marcar para dia 28 a primeira reunião sobre o processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente. "A greve de dia 19 de Janeiro ganhou uma importância extraor- dinária para os professores", afirmou Mário Nogueira, o porta-voz da Plataforma. Já Jorge Pedreira frisou que, tal como noticiou o DN, o ministério pondera retirar as duas propostas apresentadas sobre os concursos de colocação de professores, por não terem sido suspensas as acções de protesto . Em negociação está o ingresso na profissão, remunerações, estrutura da carreira e a progressão e avaliação de desempenho. Ao contrário do habitual, as propostas serão apresentadas pelos sindicatos, cabendo depois à tutela formular contrapropostas.
Agora a última, que não consigo identificar se foi do sr. Calhau se da srª Lurdes. Qualquer deles se afigura capaz de tais contagens. É verdade, a notícia da adesão à grave de 19Jan. Segundo os bem informados e esclarecedores srs do ministério, ficou nos 41%. Como é possível? isto quer dizer que 59% da vida escolar estava normal. Ora acontece que as associações de pais e encarregados de educação estão bastante indispostos, porque os seus rebentos não tiveram aulas. Não senhor Pedreira (ou nem tanto...) os pais dos alunos não estão a fazer o jogo dos professores e sindicatos, Será que tal como os Sindicatos anunciaram (e bem) afinal se ficou apenas nos 91%? Vale a pena questionar estes números, ou como já vem sendo habito, ninguém já acreditar neste tão desacreditado ministério e governo? Pensem por favor... até pode ser que eu esteja enganado... Felizmente não sou dos que «nunca se enganam e raramente têm dúvidas»...
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